ETEC

Ônibus cheios acabam com a vida do estudante


Por Pedro Pinheiro, publicado em 15 de Abril de 2011

Pinheiros, dezoito horas: uma rajada de ônibus varre as ruas do bairro sem ter um lugar vazio. Ninguém mais ousa mover o pé do lugar, sob o risco de machucar alguém. Assim é a viagem de volta para casa de muitos estudantes, principalmente os usuários das linhas que tem como destino o terminal Campo Limpo.

Muitas sugestões já foram feitas, e várias propostas já foram apresentadas. No entanto, nada foi capaz, até o momento, de amenizar o problema. Isso se deve não só ao fato da falta de ônibus (algumas das linhas operam com intervalos curtíssimos), mas sim ao trânsito e a própria quantidade de pessoas que utilizam linhas estruturais que fazem um papel que o metrô ou um trem de subúrbio faria com mais tranqüilidade.

Vale lembrar, também, que Pinheiros é um bairro muito denso, em que se concentram muitos estabelecimentos, colégios e várias residências, o que torna a implantação de um sistema de transporte massivo bem complicada.

Mas seja como for, a necessidade de transporte de qualidade não sumirá do mapa, e o estudante não pode continuar perdendo tempo, em que poderia estudar ou colocar suas tarefas em dia, se estressando nas lotadas conduções da cidade.

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